sábado, 30 de abril de 2011

Aonde eu for

Aonde eu for, quero ser visto como se só estivesse.
Aonde eu for, quero ser eu mesmo, independente de quem estiver por perto.
Aonde eu for, quero ser lembrado por aquilo que conquistei, com muito esforço.
Aonde eu for, quero ser lembrado pelos erros que cometi, buscando ser, sempre, aquilo que eu gostaria de ser.

Buscando ser sempre aquilo que eu gostaria de ser? Será que isso é falsidade?
Penso que não! Vejo-me em constante transição, por isso não.
Fazemos sempre planos para o futuro, redefinimos metas ao findar de cada ano.
Não é por querermos nos modificar que somos falsos. Assim seria se fingíssemos a nós mesmos sermos perfeitos.
Fugiríamos à responsabilidade de ter de evoluir. Ou acreditaríamos que assim pudéssemos agir. Ou talvez fosse não agir.

Aonde eu for, quero aprender algo novo, conhecer novos ideais personificados.
Aprender o quanto preciso ser eu mesmo para não causar distorções nas imagens produzidas em mentes diversas. Isso não apenas em relação à vaidade, mas principalmente quanto à influência que exercemos naqueles que estão à nossa volta.

Aonde eu for, quero ser o Eu Lírico, que grita no meu peito, exalando o sentimento de liberdade; querendo e, se assim permitir, sendo a própria humildade, ao sincero demonstrar da razão.

S@muel B@hi@ Ar@újo