Nem tudo são flores
Nem sempre amores
Um dia as dores não mais me incomodarão
O verde dos campos
Refresca-me os pensamentos
A lua me devolve os encantos de outrora
Montanhas a perder de vista
Acolhem-me o caminhar
Morada perene de minha gratidão
Terrenos rústicos
Marcados por guerra
Contam-me revoltas do meu coração
Valente guerreiro
De contraste e mistério
Tempera a alma com doçura e frieza
Olhar profundo
A perscrutar com destreza
As almas dos mundos; desta e d’outra
esfera
Espírito peregrino
A lapidar com esmero
A mais nobre e serena fera
S@muel B@hi@ Ar@újo – 06/02/2014