Perdi-me nos versos que saltaram de meus
dedos,
A preencher, ligeiramente, a tela
inteira
Num desbravar profundo de minh’alma
A perscrutar o âmago de mim
Por sentimentos, dos mais nobres e
sinceros,
Que cultivo com amor e todo esmero
E dou àqueles que um dia conquistaram
Essa alma, fria e doce, que vos fala
Sinto, aqui dentro, um carinho a me
afagar
O alento que a paz faz sustentar
Apesar do desapego impróprio e vil
De um coração e suas marcas incuradas
Traumas, estes, que a paz faz esquecer,
Mas não perante nova frustração
E a frieza que, mais forte, se instala
A encruar um coração feito em doçura
De uma alma que canta aos quatro ventos
Espantando e acalmando os seus tormentos
Todavia as aparências, sim, enganam
Até aquele que se esconde de si mesmo
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S@muel B@hia Ar@újo