segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Entrega justa

Faz queimar a brasa do meu ser intenso!
O âmago de mim faz-me querer-te, penso.
Mas se, todavia, recíproco, não for,
Nada mais farei por ti, ó, meu amor.

Amor, esse, que é sentido em brasas,
Distante e aquém do que se torna asas.
Doce distração em meio ao vento norte.
Fácil dissertação do sepulcro da sorte.

Não há quem prove que é por vão ensejo.
Faz-se por gozo de condição; desejo.
Não há acaso a se criar em atos.
Todo o azar se compraz em fatos.

Acreditar ou não, pois, far-se-á em vão,
Porquanto aceita-se no coração,
Falsários mortos por entregas justas.
Escolhas errôneas, às próprias custas.


S@muel B@hi@ Ar@újo – 03/02/2014

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S@muel B@hia Ar@újo