Flor-menina, quero ser tua sina.
Por que não me ensina a voar bem alto?
A ver o céu com teus olhos límpidos!
Enxergar o mundo da tua sã maneira;
Louca, sagaz, feliz e matreira.
O destino me previu teus versos.
Aos quais, de inteiro, sinto-me imerso.
Belo cantar ressoa em meus ouvidos,
Tomam conta de meus sonhos, teus
escritos.
Criação de um mundo novo a me inspirar.
Vem crescer comigo em versos plenos!
Ver, de perto, o pôr do sol por Vênus!
Marte, Anquises, e Vulcano enceno.
Para ter, contigo, todo meu rebento;
E ser os três em um, por um momento.
Eu, que outrora fora, sem querer,
Ao teu repouso ver teu firmamento,
Passo agora a ver-te como intento;
Sonho mesmo, que farei cumprir atento,
Com esforço e todo o meu engenho.
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S@muel B@hia Ar@újo