As
pétalas caem ao vento, com o tempo.
Presas às
suas limitações de estática.
Sem
chance ou livre arbítrio,
Deixam-se
voar, ao relento.
Entregam-se,
convictas, ao destino.
Cumprem-no
com categoria e aceitação.
Se bem ou
mal tratadas, não se importam.
O que as
faz crescer não é o mimo.
Os
espinhos forçam distrações.
Ferem os
teimosos e os cegam.
A raiva
os consome e os ensina.
Cada qual
tem o seu tempo e o meio para cada situação.
Observar
a natureza é indispensável.
Ensinamentos
sublimes e subliminares.
Exemplos,
tantos, à espera de nossa percepção.
No devido
tempo, toda beleza natural torna-se perscrutável.
Cada qual
faz o seu caminho.
Consoante
o que lhe bate à porta.
Peças,
tantas, à nossa disposição.
Nem
sempre, contudo, o seu domínio.
Menos
falando e mais ouvindo.
Aprendendo
mais e mais.
Sem
esforço, sem conquista.
Vamos,
portanto, seguindo.
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S@muel B@hia Ar@újo