sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Pétalas

As pétalas caem ao vento, com o tempo.
Presas às suas limitações de estática.
Sem chance ou livre arbítrio,
Deixam-se voar, ao relento.

Entregam-se, convictas, ao destino.
Cumprem-no com categoria e aceitação.
Se bem ou mal tratadas, não se importam.
O que as faz crescer não é o mimo.

Os espinhos forçam distrações.
Ferem os teimosos e os cegam.
A raiva os consome e os ensina.
Cada qual tem o seu tempo e o meio para cada situação.

Observar a natureza é indispensável.
Ensinamentos sublimes e subliminares.
Exemplos, tantos, à espera de nossa percepção.
No devido tempo, toda beleza natural torna-se perscrutável.

Cada qual faz o seu caminho.
Consoante o que lhe bate à porta.
Peças, tantas, à nossa disposição.
Nem sempre, contudo, o seu domínio.

Menos falando e mais ouvindo.
Aprendendo mais e mais.
Sem esforço, sem conquista.
Vamos, portanto, seguindo.

S@muel B@hi@ Ar@újo – 22/01/2014

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S@muel B@hia Ar@újo